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quarta-feira, 18 de junho de 2008

A Tarde


Uma coisa que muito me intriga e muito me chama atenção. Enquanto pra uns o dia está no meio, pra outros está no final, assim é a vida e a intensidade da tarde, assim é o mundo em qual todos nós estamos.
Hoje ao final da tarde, voltando do bebedouro do colégio, vi ao longo do horizonte um belo pôr-do-sol, o céu estava meio avermelhado e as nuvens dançavam como se num balé rotineiro aonde o show nunca acabava, amei aquela paisagem e se fosse uma pessoa mais emotiva choraria, pois aquela imagem de final de tarde estava linda, melhor impossível, com um leve toque de inverno e uma pitada de sol "tímido" que emprestara ao céu um pouco de suas ardentes cores para impressionar os demais apaixonados que existem pelo mundo, ou pelas ruas de Oswaldo Cruz, sendo que muitos desses apaixonados nem tiveram tempo de sequer reparar nas danças das nuvens, no brilho do sol "tímido" e na felicidade do céu por estar sendo palco desse espetáculo. Pensei naquele mesmo momento, se eu, Dandara, não seria uma enamorada boba que viera a prestar atenção naquele momento tolo que passara, ou que não existem mais pessoas que se liguem para esse tipo de momento, fazendo com que o espetáculo se acabe sem a dança final, sem o beijo das bailarinas ao seu público e sem a jogada de flores da platéia. Será que o espetáculo merece acabar? Ou que nós, meros mortais, não merecemos assistí-lo ?

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